Sporting CP 1 – 1 Juventus FC (2017/2018)
A história do Sporting nas últimas duas edições da Liga dos Campeões começa a ficar resumida numa palavra apenas: Quase. Quase dava para ganhar ao Real Madrid, ao Dortmund, ao Barcelona e, esta terça-feira, quase deu para ganhar à Juventus. Um empate deixa os leões vivos na prova, mas volta a deixar uma pergunta no ar: O que falta para juntar as grandes exibições aos bons resultados contra os gigantes da Europa. Já se sabia que o Sporting tinha baixas de peso, mas no jogo acabou por não se notar. Bruno César, Ristovski, Jonathan e André Pinto cumpriram e só num lance a defesa falhou.
Intensidade máxima e dupla em sintonia
Foi em 4x3x3 que Jorge Jesus começou a partida. Com Bruno César e Bruno Fernandes a jogar em parelha no meio, a equipa conseguiu colocar uma intensidade impressionante na primeira meia-hora de jogo. Os três médios funcionavam em sintonia e a Juventus tinha dificuldades em fazer o jogo apoiado que tanto gosta. Por seu lado, o Sporting fazia esse tipo de jogo de forma simples e sempre com Bas Dost a servir de «placa giratória». O perigo vinha normalmente pela direita, onde Gelson e Ristovski tinham facilidade e espaço para correr. Foi mesmo num desses lances que surgiu o primeiro golo. Recuperação em zona subida, arrancada de Gelson, remate para defesa de Buffon e Bruno César no sítio certo a marcar. A pressão continuava e, por mais do que uma vez, a Juventus foi obrigada a jogar a queima bem perto da sua baliza. A exibição dava alento e enquanto os jogadores tiveram capacidade física, as arrancadas e pressão eram comuns, faltam era as oportunidades. Só perto do intervalo se viu a equipa italiana a encostar o Sporting à sua área. Ainda assim, de uma primeira parte sem criar perigo, a Juventus não se conseguiu livrar.
Nova Juventus significou mais dificuldades
A segunda parte trouxe outra Juventus para o campo. Muito mais subida e, especialmente, mais pressionante, a equipa de Turim sufocou em muitos momentos o Sporting. Iam valendo os cortes de classe de Coates e de Ristovski para evitar o golo do empate. Por seu lado, o Sporting ia apostando na velocidade Gelson Martins e quase resultou, por duas vezes. Porém, notava-se que faltavam pernas a alguns jogadores leoninos e não era uma grande surpresa, pelo ritmo intenso que era colocado em campo. Bruno César foi a primeira «vítima», mas a equipa ia perdendo capacidade física. Foi nessa altura que entrou Rui Patrício em ação. O guardião português teve dois grandes momentos e, aos 68 minutos, a defesa que teve a cabeceamento de Higuaín, foi festejada como um verdadeiro golo. Quando se notava que o Sporting estava a atravessar o seu pior momento no jogo surge o golo. Higuaín empatou o jogo e percebeu-se que seria preciso um milagre para os leões voltarem à vantagem. Temeu-se que a Juventus fosse esmagar a equipa portuguesa até ao fim, mas o certo é que o Sporting conseguiu manter a bola longe da sua baliza até ao fim. Voltou a ficar a ideia que as coisas podiam ter caído para o lado leonino, mas o certo é que tal voltou a não acontecer. O leão está vivo na Liga dos Campeões, mas volta a ficar o quase na boca dos sportinguistas…
Sporting CP 1 – 1 Juventus FC (2017/2018)
Sporting CP 1 – 1 Juventus FC (2017/2018)
Sporting CP 1 – 1 Juventus FC (2017/2018)
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